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Reforma tributária pouparia 600 horas de burocracia por ano, diz estudo

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minaspetro

 

 

 

 

 

Na batalha para encontrar argumentos em defesa da urgência da reforma tributária, os cálculos não ajudam a formar um consenso.

Depois que a ONG de empreendedorismo Endeavor e a consultoria EY soltaram um estudo apontando que o tempo gasto pelas empresas com a burocracia do pagamento de impostos sobre o consumo poderia ser reduzido de 885 horas para 285 horas anuais, caso seja aprovada uma reforma tributária que unifique cinco tributos sobre consumo, surgiram questionamentos.

É que o estudo usou dados do relatório Doing Business, que avalia a competitividade de 190 países, mas o Banco Mundial anunciou em agosto que suspenderia a próxima publicação para avaliar possíveis irregularidades e auditar edições anteriores.

Mauro Silva, presidente da Unafisco, (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), diz que o sistema tributário brasileiro é complexo, mas partir dos dados do Doing Business significa ampliar o problema para inflar os possíveis ganhos de uma proposta de reforma.

​O cálculo considerou o tempo que o Banco Mundial aponta como necessário para que as empresas brasileiras cumpram suas obrigações. Segundo ele, a redução que seria possível com a aprovação das PECs (propostas de emenda à Constituição) 45 ou 110, em tramitação no Congresso.

​Uma reforma fatiada como a proposta pelo governo, que unifica só PIS e Cofins, reduziria o tempo gasto anualmente para 585 horas, ainda conforme os cálculos.

Fonte: Folha de S.Paulo

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