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Lei Geral mostrará que formalidade vale a pena

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Regulamentação vai criar atrativos para a formalidade, o que resultará na expansão da carteira de crédito para micro e pequenas empresas de forma rápida e consistente

Eduardo Ritschel

São Paulo – As mudanças tributárias promovidas com a aprovação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas são destaque neste momento na opinião pública. “Mas o grande recado a ser transmitido pela aprovação da Lei Geral é que ser formal vale a pena”, afirmou Bruno Quick, gerente da Unidade de Políticas Públicas do Sebrae Nacional.

Essa mensagem foi levada por Quick a um público interessado nas vantagens promovidas pela mudança desse cenário: os profissionais do sistema financeiro nacional. A palestra foi realizada nesta quarta (16), durante o seminário A Expansão do Crédito Bancário com a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, promovido pela InterNews, empresa jornalística voltada para a disseminação da informação e análise econômica.

“O ambiente atual das micro e pequenas empresas é desfavorável aos negócios, devido à elevada informalidade, ao alto custo da formalização, da mortalidade precoce, à baixa competitividade e concorrência predatória”, explica Quick. “Por fim, as políticas não são integradas”, conta.

Os próximos meses devem desenhar uma reversão nesse cenário. Estima-se que, com a implementação da Lei Geral, a carteira de crédito para micro e pequenas empresas vai poder expandir-se de forma rápida e consistente. Isso porque a lei prevê estímulos para a regularização de milhões de empresas que atuam na informalidade.

“A Lei Geral também exige uma mudança de atitude do sistema financeiro, realizando investimento em qualificação bancária e plataformas de atendimento mais focada no segmento”, explica Alexandre Guerra, gerente da Unidade de Acesso a Serviços Financeiros do Sebrae, que também participou do seminário.

As instituições financeiras vão entrar na corrida por mais de um milhão de micro e pequenas empresas a serem regularizadas a partir de 1º de julho, quando entra em vigor o capíutlo tributário da Lei Geral. Este momento é decisivo para cada instituição financeira definir uma estratégia competitiva, implementar uma política adequada e desenvolver produtos que possam atender este promissor mercado bancário.

“Alguns aspectos da Lei Geral devem ser observados pelas instituições financeiras”, explicou o gerente do Sebrae. “Manter linhas de crédito específicas para as micros e pequenas empresas e divulgação nos orçamentos o montante disponível e suas condições de acesso são ações previstas para o sistema financeiro”, conta Guerra.

Durante o seminários, os vários palestrantes trocaram experiências de sucesso já conduzidas por bancos públicos e privados e reconheceram os desafios que devem ser enfrentados. Entre eles estão o alto custo das operações de crédito, a necessidade de ampliação da rede de atendimento, as adequações que precisam ser feitas pelas centrais de análise de crédito, além de formas de atuação que evitem a inadimplência.

Participaram do seminário vários representantes de instituições públicas e privadas, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Unibanco, Unicred, Banco Real e Accenture. O evento tem o apoio da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi).

Serviço:
Site da Lei Geral –
www.leigeral.com.br
Agência Sebrae de Notícias – (61) 3348-7494 e 2107-9359

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