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Internet por R$ 7,50 ao mês

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Jornal da Tarde

Plano anunciado ontem por ministro dará direito a 600 minutos mensais de acesso

ISABEL SOBRAL, [email protected]

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, anunciou ontem um acordo de cavalheiros com as concessionárias de telefonia fixa para oferta de um plano alternativo de acesso à internet, por discagem, a partir do final de julho. O plano custará aos usuários R$ 7,50 por mês, já incluídos impostos, dando direito a 600 minutos de acesso no período de 30 dias.

O novo serviço começará a ser oferecido junto com a cobrança do serviço de telefonia fixa por minutos e não mais em pulsos. O plano básico de telefonia, que custa cerca de R$ 40, dará direito a utilização de 200 minutos em ligações.

As empresas ainda terão que submeter o novo serviço ao crivo da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mas já há entendimentos para assegurarmos que ele será aprovado, afirmou Costa.

Antes do anúncio, o ministro se reuniu com representantes das concessionárias de telefonia (Oi, Brasil Telecom, Telefônica, CTBC e Sercomtel) e da Associação Brasileira das Concessionárias de Telefonia Fixa (Abrafix) para fechar detalhes do novo serviço.

A expectativa do governo e das empresas é que o plano beneficie cinco milhões de usuários de computadores que têm acesso discado à rede ou não acessam a internet. Outros cinco milhões de computadores no País já acessam a rede por meio de conexões banda larga.

Segundo Costa, o valor de R$ 7,50 representa um desconto de 80% no valor cobrado no acesso discado em horário comercial. O acordo fechado ontem prevê a manutenção dos descontos existentes nos horários chamados modulados que são, por exemplo, entre meia-noite e 6 horas da manhã e aos domingos. O acesso pelo plano mais barato deve ser mais intenso nos horários comerciais, comentou Costa.

Para as concessionárias, o plano significa um investimento a longo prazo. Segundo o presidente da Abrafix, João Pauletti, as pessoas que aderirem a esse plano agora poderão, no futuro, contratar outros serviços cujos valores são mais altos, como o acesso por banda larga.

O plano é uma alternativa aos modelos que serão oferecidas aos consumidores a partir da conversão da cobrança de pulsos para minutos. Havia a preocupação que o novo sistema elevaria as contas de quem usa acesso discado. Por isso, foi criado um plano básico, com condições aproximadas do que é hoje (R$ 40 e 200 minutos de ligação) e um plano alternativo, que contemplaria os usuários da internet discada. O acordo fechado ontem por Costa é a terceira opção.

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