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Grupo argentino e Armínio Fraga anunciam compra do McDonalds

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Agência JB

NOVA YORK – A rede de fast-food McDonalds não suportou o baixo lucro de algumas de suas franquias e anunciou nesta sexta-feira a venda, por US$ 700 milhões, de 1.600 restaurantes na América Latina e no Caribe.

O executivo-chefe da rede, Jim Skinne, aproveitou a apresentação dos resultados trimestrais para explicar os detalhes desta venda, que será realizada à empresa vinculada ao empresário Woods Staton, que já detém a master franquia da rede de fast food na Argentina, e que tem ainda participação da Gávea Investimentos, gestora de recursos do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.

O McDonalds tem cerca de 1.600 restaurantes na América Latina, sendo 600 no Brasil.

A empresa espera conseguir cerca de US$ 700 milhões pela venda dos 1.600 estabelecimentos, apesar de que terá de gastar no segundo trimestre do ano aproximadamente US$ 1,6 milhão, por efeito da redução de seus ativos.

O executivo-chefe defende esta operação, que permitirá (ao McDonalds) crescer mais rápido e ser mais ativo nas partes do mundo onde existe uma maior demanda pela marca.

Uma parte do dinheiro recebido pela venda será destinada a pagamento de dividendos.

No primeiro trimestre de 2007, a empresa obteve um lucro líquido de US$ 762,4 milhões, 22% a mais que no mesmo período do ano passado.

O lucro por ação, indicador seguido de perto pelos analistas, alcançou US$ 0,62, acima dos US$ 0,45 do ano passado.

A receita aumentou 11%, para US$ 5,464 bilhões, e o maior crescimento foi registrado na franquia da Europa, onde o McDonalds, que conta com 32 mil restaurantes no mundo todo, tem uma maior aceitação.

Entre os fatores que aumentaram a renda da rede de fast-food se encontra a introdução de produtos mais saudáveis, especialmente saladas e sanduíches com frango, além do bom desempenho em países como China, Japão, França e Rússia.

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