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Febre digital chega a novos ramos do varejo

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Claudia Facchini De São Paulo

TVs, tocadores de MP3 e DVDs começam a ser encontrados à venda em diferentes ramos do comércio, como ocorreu com os celulares, que são vendidos até em casas de material de construção. Entre as varejistas que estréiam no mercado de eletrônicos estão C&A, Blockbuster, Saraiva e Tok&Stok. Elas não pretendem rivalizar com gigantes como Casas Bahia e Ponto Frio. Vestuário continua sendo o foco da C&A, assim como o aluguel de filmes para a Blockbuster, os livros na Saraiva e os móveis para a Tok&Stok.

As varejistas enxergam uma brecha no crescente mercado por novas tecnologias digitais, como as TVs de tela fina, o fenômeno de vendas iPod ou as minúsculas câmeras fotográficas. Segundo Marcos Vignal, presidente da Blockbuster, o site da rede de videolocadoras já recebe 400 mil visitantes por mês. “Percebemos que poderíamos capturar esse consumidor”, diz Vignal, que transformou há um mês o endereço na internet em um “pontocom”. A Saraiva também começou a vender eletrônicos em sua loja virtual há oito meses e agora começará a expor os produtos em algumas livrarias.

Entre os fatores que ajudam a derrubar o muro que separa cada segmento do varejo está a pulverização do crédito pelos bancos. Embora estreantes no setor de eletrônicos, as varejistas conseguem oferecer a seus clientes financiamentos em 10 a 12 vezes sem juros no cartão de crédito, como fazem as grandes do ramo.

Para os fabricantes, quanto mais redes interessadas em seus produtos, melhor. A febre digital ajuda a indústria de linha marrom, mas a de linha branca não pode dizer o mesmo. O setor passou por maus momentos em setembro, quando a produção caiu 36,4%.

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