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Empresários fazem cálculos e reclamam do novo regime

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Segundo o consultor tributário da Confirp Consultoria, Welinton Motta, das análises tributárias feitas em cerca de 50 empresas, mais de 90% apresentaram desvantagem na migração

Sarah Eleutério

Em menos de uma semana de validação do Simples Nacional, diversos empresários de micro e pequenas empresas já reclamam do novo regime. Em todo o País, cerca de 1,3 milhão de empresas migraram para o Supersimples, sendo 37,8 mil, das 144 mil micro e pequenas empresas de Pernambuco. No entanto, para muitos, a carga tributária aumentou e, em alguns setores, o incremento chega a 200%.

Segundo o consultor tributário da Confirp Consultoria, Welinton Motta, das análises tributárias feitas em cerca de 50 empresas, mais de 90% apresentaram desvantagem na migração. “O aumento na carga tributária é de, no mínimo, 50% porque o Simples Nacional inclui o ICMS, o que para muitas empresas era um valor irrisório ou até isento”, contou Motta, dizendo ainda que as empresas prestadoras de serviço, que tinham uma alíquota de 6% ou 7%, passaram a pagar cerca de 19%.

Para o presidente da Confederação Nacional das Entidades de Micro e Pequenas Empresas do Comério e Serviços (Conempec), José Tarcísio da Silva, a nova tributação serve para simplificar o pagamento e as vantagens são percebidas nas empresas com baixo faturamento. “Ela (a Lei) foi pensada para as micro e pequenas empresas. Acontece que tem muito empresário querendo levar vantagem, sem estar enquadrado nesse segmento”.

O Simples Nacional, que faz parte da Lei Geral das Microempresas, não é obrigatório e os empresários podem optar pelo retorno ao lucro presumido. Todas as empresas que faziam parte do Simples Federal migraram automaticamente para o novo sistema simplificado, exceto as empresas que têm débitos ou pendências cadastrais.

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