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Consumidor vê situação financeira atual ruim, mas está confiante no futuro, diz FGV

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SÃO PAULO – O Índice de Confiança do Consumidor, indicador mensal que passa a substituir a antiga Sondagem de Expectativas do Consumidor, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (IBRE/FGV), detectou um aumento da confiança dos brasileiros de 1,5% sobre o mês de setembro.

No mês de outubro, com base no número-base 100 para setembro, a pesquisa apurou um índice de 101,5, conforme divulgado há pouco no site do instituto.

A avaliação do consumidor em relação à situação financeira atual da família piorou em outubro, em comparação com a realizada em setembro. A parcela dos que afirmam que a situação no momento está boa reduziu-sede 18,5% para 18,3%, enquanto a proporção dos que consideram o momento ruim elevou-se de 20,7% para 21,7%.

Em relação ao futuro, no entanto, o destaque foi o aumento, de 23,8% para 28,3%, na parcela de informantes que prevêem melhora da situação econômica local. A participação relativa do grupo dos que crêem na deterioração reduziu-se de 21,3% para 16,2%, de acordo com a pesquisa.

O Índice de Confiança do Consumidor é composto de cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor. O desempenho do índice geral foi influenciado em outubro pela evolução favorável das expectativas do consumidor em relação aos próximos meses, diz o IBRE.

O Índice de Expectativas, composto de três dos quesitos integrantes do Índice de Confiança do Consumidor, elevou-se de 100, em setembro, para 102,9. Já o Índice da Situação Atual, reduziu-se de 100 para 99,3.

O IBRE/FGV consultou 2.031 consumidores em sete das principais capitais brasileiras entre os dias 1 e 21 de outubro.

(Valor Online)