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Carga fiscal inibe negócios

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As empresas brasileiras praticamente dobraram os indicadores de eficiência e produtividade nos últimos dez anos, mas o aumento dos gastos públicos no mesmo período e a conseqüente elevação da carga tributária têm impedido que esses ganhos do setor privado se convertam em competitividade no mercado global. A análise é do empresário Jorge Gerdau Johannpeter, co-presidente do Fórum Econômico sobre a América Latina, que termina hoje em São Paulo.

A alta carga tributária, aliada à falta de investimentos em educação e ao alto custo do capital, faz o Brasil ocupar o quarto lugar na lista dos 21 países da América Latina e Caribe, atrás de Chile, Argentina e Costa Rica. O ranking de competitividade da região foi elaborado pelo presidente-executivo do World Economic Forum, professor Klaus Schwab.

Na avaliação de Gerdau, além das vantagens em educação, custo do dinheiro e carga tributária menor, a Argentina está à frente do Brasil na lista porque o nível de estatização da economia do país vizinho é menor que o brasileiro. “A indústria brasileira tem competência e competitividade mundial melhores que a Argentina, mas o Brasil tem de ser mais ágil na aprovação de reformas estruturais”, afirmou.

Falando ainda em competitividade global, Gerdau afirmou que os custos do governo representam 40% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto na China, principal concorrente brasileiro em escala global, esse índice é de 12%. Na avaliação de Gerdau, o ranking elaborado pelo Fórum Econômico Mundial não espelha o fato de o Brasil ter regiões economicamente mais desenvolvidas que outras. Ao contrário, o estudo mostra uma foto do Brasil como um todo.

No Fórum Econômico Mundial sobre América Latina 2006 estão sendo discutidos os principais resultados do estudo “A competitividade da América Latina – 2006”, cuja base é o Índice de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial 2005. ( AE )

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