Alimentos pressionam índices de inflação
Publicado em:

Jornal do Brasil
|
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acumulou a variação de 5,28% no ano, o que o deixa acima do resultado do mesmo período de 2007 (3,40%)
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acumulou a variação de 5,28% no ano, o que o deixa acima do resultado do mesmo período de 2007 (3,40%). Em outubro, o índice ficou em 0,30%, 0,04 ponto percentual acima do resultado de setembro (0,26%).
Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos últimos 12 meses, o IPCA-15 registra alta de 6,26%, pouco acima da variação referente aos 12 meses imediatamente anteriores (6,20%).
Os alimentos foram os principais responsáveis pelo aumento deste mês. Merecem maiores destaques o arroz e o feijão carioca. As carnes, o frango e o lanche consumido fora do casa continuaram em alta.
Com o resultado de outubro, o grupo dos produtos alimentícios acumula variação de 10,57% no ano, bem acima do resultado de igual período do ano passado (7,95%). Das 11 capitais onde a pesquisa foi realizada, Fortaleza (0,56%) apresentou a maior variação e Brasília, o menor. O IPCA-15 é considerado uma prévia que serve de referência para a meta de inflação do governo.
IPC-S
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou alta de 0,34% na terceira prévia de outubro, uma leve aceleração em relação à leitura anterior, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV), ontem, sendo este o maior resultado desde a primeira semana de agosto, quando o índice registrou variação de 0,44%. Na segunda prévia de outubro, o IPC-S havia registrado um avanço de 0,30%.
O grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para o acréscimo da taxa do IPC-S. "Onze dos 21 gêneros alimentícios componentes do grupo registraram acréscimos em suas taxas de variação", afirmou a FGV em comunicado.
Os preços do grupo, como um todo, avançaram 0,41% na terceira prévia de outubro, ante alta de 0,22% na leitura anterior. Os grupos Saúde e cuidados pessoais, Educação, leitura e recreação e Transportes também registraram aumentos em suas taxas de variação.