Alimentos levam IPC-S a alta de 6,07% em 2008, indica FGV
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Produtos foram o destaque e terminaram o ano com alta de 10,15%, mesmo com queda no segundo semestre
ALESSANDRA SARAIVA – Agencia Estado
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O enfraquecimento na taxa de inflação dos alimentos, que passou de 0,88% para 0,60%, levou à taxa menor do IPC-S de até 31 de dezembro de 2008. Nesta classe de despesa, os principais destaques foram as movimentações de preços em hortaliças e legumes (de 11,48% para 9,55%); adoçantes (de 0,37% para -1,14%); e laticínios (de 0,66% para 0,25%).
Em 2008, os alimentos foram destaque na inflação do varejo medida pelo IPC-S, e terminaram o ano com alta de 10,15%. Esse foi o porcentual de elevação mais intenso entre as sete classes de despesa usadas para cálculo do índice, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), ao anunciar hoje o IPC-S acumulado de 2008 – que terminou o ano passado com aumento de 6,07%.
Ainda de acordo com a fundação, o segundo patamar de elevação mais forte, no ano passado, foi registrado pelo grupo Saúde e Cuidados Pessoais (6,27%). Essa classe de despesa foi seguida, em ordem decrescente, pelos aumentos apurados nos preços de Educação, Leitura e Recreação (5,77%); Despesas Diversas (4,69%); Habitação (4,49%); Vestuário (2,92%); e Transportes (2,78%), no ano de 2008.
Ao analisar a movimentação de preços entre os produtos no varejo, no âmbito do IPC-S, a FGV informou que as mais expressivas altas de preço foram registradas em aluguel residencial (6,04%); tomate (110,47%); plano e seguro saúde (7,42%). Já as mais expressivas quedas de preço foram apuradas nos preços de feijão carioquinha (-26,69%); batata-inglesa (-17,80%); e leite em pó (-9,73%).