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40% dos paraibanos abandonaram o Estado em busca de empregos

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CORREIO DA PARAÍBA revela na sua manchete deste domingo, em matéria assinada pelos jornalistas Eduardo Carneiro e Giselle Ponciano, que mais de 40% dos paraibanos abandonaram suas casas em busca de emprego em outros Estados.

“O mapa do sistema migratório nacional está retratado em um estudo publicado na revista de janeiro do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão do Ministério do Planejamento”, acrescenta o jornal. A pesquisa, que coloca a Paraíba no topo do ranking da migração no País, mostra que quem optou pela mudança e conseguiu um emprego garantiu uma renda 8,2%, em média, maior do que o não-migrante, que preferiu ficar no seu local de nascimento.

Esta é a primeira vez que relação migrante com mercado de trabalho encontra respaldo acadêmico no Brasil. Na comparação com o seu conterrâneo que permaneceu no Estado de origem, o migrante pode ganhar até 15,07% mais, segundo os dados da pesquisa “Migração, seleção e diferenças regionais de renda no Brasil”, dos economistas Enestor da Rosa dos Santos Júnior, da Universidade da Pensilvânia, Naércio Menezes Filho, da USP (Universidade de São Paulo) e Pedro Cavalcanti Ferreira, da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Os números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram pelo menos 1,3 milhão de paraibanos vivendo em outras partes do País. Um exemplo de fuga em massa do Estado pode ser o município de Princesa Isabel. De lá, semanalmente, três ônibus com cidadãos do município, deixam a cidade rumo a outros Estados da Federação.

Os destinos mais procurados pelos paraibanos estão na região Sudeste. Em São Paulo moram cerca de 385.059 pessoas naturais da Paraíba, o que representa 29,6% de toda a população que estava vivendo fora do Estado naquele ano. Já o Rio de Janeiro abriga 360.748 paraibanos (27,7%).

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