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Homenagem a Oscar Leandro

Recebendo com tristeza a notícia do falecimento do nosso amigo Oscar Leandro, cuja história é uma prova inconteste do seu grande legado: Oscar Leandro de Oliveira nasceu no sítio Cachoeira, nos domínios territoriais de Patos, atualmente pertencente à Cacimba de Areia, em 30 de outubro de 1928, Filho do agricultor Elias Leandro de Oliveira e de Sebastiana Soares de Oliveira, de prendas do lar.

Teve como primeira professora Maria Pereira, na área rural de Quixaba. Em 1941, mudou-se com a família para a fazenda Baixa Verde – São Mamede, dedicando-se a agricultura familiar, paralelo à conclusão do curso primário, na escola do Riacho do Meio, cuja frequência se registrou de 1944 a 1946, ano em que realizou a primeira eucaristia, no dia 19 de novembro.

Ao ponto em que se transferiu para a cidade de Patos, com o objetivo de sequenciar os estudos, dada a pouca condição financeira, assumiu o seu primeiro emprego na função de balconista do Armazém Nova Estrela, especialista em ferragens e louças, pertencente a Sebastião César de Queiroz, época em que estudou à noite.

Em 1951, foi aprovado no exame admissão do Ginásio Diocesano, tendo como professora de desenho Euzari Ayres de Lacerda. Em 1953 foi aprovado na segunda série e no ano seguinte veio a transferência para o Colégio Comercial Roberto Simonsen, integrando a turma fundadora e concluindo o ginasial em 1956.

Preocupado com os estudos, no período em que a cidade de Patos não oferecia o segundo grau, vislumbrou a possibilidade de residir em Campina Grande a partir de uma conversa com um dos sócios da firma Abdlla Noujain & Cia, empreendimento de libaneses, fornecedor do estabelecimento em que trabalhava, consolidando uma vaga semelhante a que exercia na capital do sertão na rainha da Borborema, iniciando em janeiro de 1957, momento em que se matriculava na Escola Técnica de Comércio Alfredo Dantas, concluindo Contabilidade em 1959.

Em janeiro de 1961 retorno a Patos, para assumir a chefia da seção de pessoal da firma Anderson Clayton & Cia Ltda, fábrica de óleo vegetal, estabelecida na rua Floriano Peixoto, na qual permaneceu até 1961, quando, no mês de janeiro, se estabeleceu em sociedade com os colegas José Rosimar Gomes e Pedro Jerônimo da Silva, um escritório de contabilidade na rua Pedro Firmino.

O casamento, com Alaíde Nicácio Leandro se deu em 1964, união da qual surgiram os filhos: Olavo, Oscar e Ana Karolyna, além de Genilda Nicácio da Silva, que foi acolhida nas hostes da família desde os 10 anos de idade. Em 1965, juntou-se a um grupo de amigos, preocupado com a falta de opção de social e de lazer na cidade de Patos, ocasião em que fundou o Comercial Campestre Clube, no qual assumiu os cargos de tesoureiro, secretário e conselheiro.

Foi um dos criadores da Fundação Francisco Mascarenhas, da qual ainda faz parte na função de secretário. Em 1968, criou sua própria empresa contábil, a firma Leandro e Cia Ltda, estabelecida na rua João de Barros, atendendo estabelecimentos comerciais de Patos e região, constando na sociedade sua esposa Alaíde, registrados no Conselho Regional de Contabilidade sob os números 937 e 2.306, respectivamente, tendo entre os colaboradores seus filhos: Olavo, Genilda, Oscar, além de Mércia Lopes Nicácio. É sócio fundador do Clube dos Contabilistas de Patos, fundado em 08 de janeiro de 1977. Por indicação daquele que considera o seu mestre, Antônio Fernandes dos Santos, foi nomeado em 1978, pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado da Paraíba, delegado da área territorial de Patos. Na época em que foi presidente da Associação Comercial de Patos, pautou sua gestão no preparo dos diretores classistas, através de cursos, treinamentos e palestras. É sócio do Rotary Clube de Patos desde 05 de abril de 1969. Em 29 de agosto de 1979 concluiu o curso de Bacharel em Ciências Econômicas e, em 1983, no período de 09 a 11 de novembro, participou no Palácio do Itamarati, em Brasília, do 1º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, com os temas: Qualidade, Expansão e Financiamento.

Católico por natureza participou do Primeiro Cursilho Masculino da Diocese de Patos, realizado de 08 a 11 de dezembro de 1983, no Colégio Cristo Rei, movimento que integra até os dias atuais, tendo chegado à condição de coordenador de sua comunidade Nossa Senhora da Guia. Sócio fundador do GIAASP – Grupo Independente de Análise e Ação Social e Política, criado em 1992, participou de lutas referenciais, a exemplo da que resultou na construção da adutora de Coremas, pelo governo do estado da Paraíba. Em 06 de março de 1995 foi agraciado com a Comenda dos 25 anos do SEBRAE. Residindo na rua Vidal de Negreiros, Oscar Leandro de Oliveira seguiu fazendo parte e escrevendo um capítulo importante da história de Patos, até hoje, 03 de abril de 2018, data em que se encontra com Deus no Paraíso.

Por:  Damião Lucena

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