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Inadimplência do consumidor cai 5,1% em agosto, a maior queda mensal desde maio

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UOL ECONOMIA

SÃO PAULO – A taxa de inadimplência dos brasileiros registrou queda de 5,1% em agosto deste ano, frente a julho, revela o Indicador Serasa de Inadimplência Pessoa Física, divulgado nesta segunda-feira (14). Esta é maior queda mensal desde maio deste ano.

No acumulado do ano, o levantamento aponta alta no número de inadimplentes, de 9,5%. Com relação ao mesmo mês do ano passado, o índice de inadimplência em agosto apresentou acréscimo de 7%, mesmo patamar verificado na relação julho 2008/julho 2009.

De acordo com os técnicos da Serasa Experian, mesmo com o Dia dos Pais, melhor data comemorativa do comércio deste ano, a inadimplência não registrou aumento.

Consumidor mais confiante

Além disso, o técnicos da Serasa apontam também que a melhora da conjuntura econômica e o fato de agosto ter tido dois dias úteis a menos que julho contribuíram para a queda mensal.

Já com relação ao resultado anual, os técnicos verificaram que a recuperação econômica, a partir da metade de abril, com queda dos juros, recuperação do emprego, maior confiança do consumidor e retorno do crédito, tem contribuído para o decréscimo gradual da inadimplência no período.

Tipos de dívidas

Analisando os oito primeiros meses deste ano, mais uma vez, as dívidas com os bancos permaneceram em primeiro lugar no ranking de representatividade: a participação desta categoria foi de 44,2% do total de vencimentos não pagos. No mesmo período do ano passado, este percentual era de 43,2%.

Já os débitos com cartões de crédito e financeiras ficaram com a segunda posição e 36,5% de participação, 4 pontos percentuais a mais do que os 32,6% registrados nos primeiros oito meses de 2008.

Cheques sem fundos e protestos

Os cheques sem fundos, por sua vez, ficaram em terceiro lugar na representatividade das dívidas, com 17,4% do total, índice menor do que o registrado no mesmo período do ano anterior (+22%).

Por último, e com menor impacto no indicador no período analisado, aparecem os títulos protestados, cuja proporção foi de 1,9%, inferior ao mesmo período do ano passado, quando o percentual registrado foi de 2,3%.