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Ministro diz que recursos para Minha Casa, Minha Vida acabam em junho

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Reuters

 

 

 

 

 

‘Se não houver ampliação do nosso limite, não teremos como executar’, afirmou ministro Gustavo Canuto em sessão na Câmara.

O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, afirmou nesta quarta-feira (24) que os recursos para o programa habitacional Minha Casa, Minha Vidavão se esgotar em junho e a continuidade dependerá de aportes.

Segundo a Agência Câmara, o ministro fez o comentário durante audiência conjunta na Câmara dos Deputados.

“Nós só temos recursos orçamentários para seguir até outubro. Mas com o contingenciamento só chegaremos até junho. A partir de junho, se não houver ampliação do nosso limite, não teremos como executar”, disse o ministro.

O orçamento atual do Minha Casa, Minha Vida é de R$ 4,17 bilhões, um dos menores valores desde que o programa foi criado, em 2009.

“O programa inteiro precisa de R$ 5,3 bilhões para rodar o ano todo. O primeiro semestre está  garantido, o que falta são R$ 2,4 bilhões, menos o que temos. Então temos que buscar mais uns R$ 800 milhões para garantir a execução regular do programa até o fim do ano”, explicou.

Um aporte de R$ 800 milhões foi conseguido, na última semana, junto à Casa Civil, para abril, maio e junho.

O HuffPost Brasil noticiou no último dia 16 que, sem pagamento, construtoras ameaçavam deixar o Minha Casa, Minha Vida em maio.

“Foi uma liberação adicional para garantir a execução regular do programa até junho. O aporte permitirá pagar as dívidas. A partir de julho, vai depender muito desta Casa.”

De acordo com a Agência Câmara, Canuto disse que enviará à Câmara até 8 de julho uma proposta de alteração do Minha Casa, Minha Vida. “Não é uma solução simples, não é rápida. Qualquer alteração do programa gera um impacto grande”, afirmou.

Segundo a Reuters, as ações da MRV, maior construtora de imóveis econômicos do país, despencavam 3,12% às 13h29 desta quarta, entre as principais baixas do Ibovespa, que recuava 1,3% no horário. Os papéis de outras construtoras também recuavam, com Tenda caindo 0,5%, Direcional perdendo 2%, Eztec em baixa de 1,6% e Cyrela com oscilação negativa de 0,06%.

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