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A idade de empreender: dos 46 aos 60 anos, e além!

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Publicado por Marilvia Oliveira

 

À grande crise da maturidade – que ocorre dos 37 aos 45 anos aproximadamente – sucede o período da Sabedoria, que vai dos 45/50 anos em diante. Neste momento, conscientes de nossas forças, conquista feita na fase anterior, começamos a tomar consciência do nosso conhecimento verdadeiro, de nossa sabedoria.

Observamos  que várias experiências ocorreram em nossas vidas para nos ensinar um novo modo de olhar a vida e, por isso, quando aqueles tipos de obstáculos ou desafios ocorrem novamente, enfrentamos de maneira mais tranqüila, "com visão longa", como diz um mestre.

Para quem viveu as outras fases anteriores de forma verdadeira, esta vem como um oásis – olhamos em volta e sabemos no que o mundo precisa de nós.

No entanto, nem todos vivenciam as fases como deveriam, e muitos trazem coisas não resolvidas desde a primeira etapa – dos 18 aos 21 anos. Quando chegam à maior crise da idade adulta e não a vivenciam, tornam-se pessoas amargas, críticas, frustradas, não raro com um julgamento extremamente rígido do mundo e das pessoas à sua volta, e uma grande resistência a tudo.

O modo de empreender dos 45 aos 60 anos

Passada a crise onde foram definidos os caminhos da vida adulta, a pessoa pode querer empreender mas o fará com um comedimento que mostra saber balancear as idas e vindas da vida, as ansiedades e as expectativas, os desafios, obstáculos e conquistas.

Pode ser que próximo dos 60 anos se queira largar o trabalho que exercia, aposentar-se e abrir empresa individual para algo totalmente diferente. Se era contador, vai ser florista; se era um engenheiro, vai abrir um negocio de suco (brincadeira com o engenheiro que virou suco) mas, enfim, já não importam os padrões sociais e culturais que comandavam as ambições na fase anterior. Agora, o empreender é mais o realizar do que o vencer, ou competir.

Conselhos para o empreendedor de 50/60 anos ou mais

Nas decisões que tomar sobre empreendedorismo, considere alguns aspectos importantes:

– na sua balança contraponha sempre os objetivos do negócio e sua qualidade de vida; você terá a sabedoria para fazer isso. Para que abrir um restaurante para 100 mesas se pode fazer um restaurante gourmet para 25 pessoas e criar algo muito diferenciado, com forte composto de serviços e delicadezas de espírito- e alto valor agregado?

– na sua balança, ajuste a rotina do empreendimento a uma elegância de vida e de espírito – se vai abrir empresa individual para venda de flores, pense em criar site e loja virtual, para ter mais tecnologia atuando em vez de suor e lágrimas;

– se ainda tiver o desejo de criar um império, invista em áreas de forte know how (seu e de dois ou três sócios) e use o máximo de alavancagem dos recursos de terceiros (conhece a teoria do “others´ people money”?). A vida tem que ser vivida de agora em diante de forma intensa – não valem as opções de empreendedorismo que requeiram extremo uso de seu tempo mas, sim, de sua inteligência e de seu networking;

– seja um gestor de pessoas que use a sabedoria, falando com cada um de maneira direta e clara, olhando nos olhos e no coração – você já sabe como fazer isso. Obterá, assim, o melhor das pessoas, não só de suas cabeças mas de seus corações.

– faça com que o seu negócio estenda redes de serviços para a sociedade à sua volta. Você já aprendeu que, sozinho, uma pessoa pode até se capitalizar muito mas não criará riqueza verdadeira, não contribuirá com o imenso patrimônio cultural, humano, social, criativo da humanidade. 

Bom começo de vida empreendedora com sabedoria!

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