Ganhar dinheiro atuando nos Estados Unidos é algo que está atraindo cada vez mais empresários amazonenses
Cresce cada dia mais o interesse de empresários amazonenses de abrir um negócio na Terra do Tio Sam. Miami, por exemplo, foi o destino escolhido pelo empresário Elias Nóvoa para abrir uma filial da Marajó Injeção Diesel, com o objetivo de suprir o fornecimento de peças e motores para a industria de geração de energia, naval, construção civil, petróleo e gás.
“Estando lá conseguimos fomentar os setores e abrir um leque para avançar não só aqui no Amazonas, mas sim em todo o País, porque estando nos Estados Unidos temos acesso ao mercado mundial”, argumenta o empresário, que hoje já exporta para o Chile e o Venezuela.
Em um mês nos EUA, Nóvoa já colhe os frutos. Ele conta que conseguiu crescimento de 80% no seu faturamento graças à nova unidade. “O americano vê com bom olhos quem abre negócios lá porque você está movimentando a economia, gerando emprego e renda”, falou o empresário, que pretende ainda este ano abrir uma outra filial em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, com a meta de se tornar um grande fornecedor nacional.
Para ele, a falta de estrutura do Brasil para suprir a demanda de diversos setores, principalmente o portuário e logístico abre oportunidades para o empresário inovar. “Quem pensa em crescer, precisa ter um diferencial no mercado, apostar alto e ser ousado, porque a condição do país tá exigindo isso”, frisou o proprietário da Marajó.
Entre as vantagens apontadas por Elias Nóvoa para quem pensa em abrir uma empresa nos Estados Unidos está a oportunidade de oferecer uma maior variedade de produtos e mover a cadeia produtiva com mais facilidade.


